Acusados de homossexualidade em 2000, Melão livrou-se da
fama, mas Calado arruinou a carreira de jogador. Contamos, agora, o que
aconteceu na noite de 3 de setembro entre os dois... e mais duas mulheres
conhecidas! E nada houve de gay...
Aos 39 anos, o ex-futebolista regressa aos holofotes da fama
pela porta do Big Brother VIP, depois de uma carreira que teve o seu ponto alto
no Benfica. José Calado jogou durante sete anos de águia ao peito e chegou a
ser capitão da equipa treinada por José Mourinho, na época 2000/2001, e da qual
se transferiu em 2001 para o Real Bétis, em Espanha. E por que saiu ele?
Por causa da polémica nacional que estalou em outubro de
2000, sobre um eventual relacionamento homossexual com Melão, o ex-cantor dos
Excesso, naquela que ainda é uma história por esclarecer e que nasceu numa
crónica do adepto ferrenho do FC Porto, Manuel S erram, no diário O Jogo, com o
título “Calado que nem um Melão”, publicada a 9 de setembro de 2000. O jornal O
Crime revelou que o jogador e o cantor passaram uma noite juntos no então Hotel
Penta – atual Marriott –, em Lisboa, e que terão sido apanhados em flagrante
por Carla Calado, a mulher do ex-capitão “encarnado”.
E a polémica foi subindo de tom na Imprensa, a ponto de
Melão, à altura nos Excesso, ter ido à televisão esclarecer em direto na TVI
que não era homossexual. Já Calado, depois de vários dias de silêncio, convocou
uma conferência de Imprensa no Sindicato dos Jogadores, onde, ao lado da
mulher, Carla Calado, desmentiu os boatos e ameaçou processar os delatores.
Volvidos cinco anos, o jogador revelava a um jornal que “não é possível
desfazer um boato”.
A verdadeira história Passados mais de 12 anos sobre os
acontecimentos, conta.lhe o que se passou na noite do dia 3 de
setembro de 2000, em que os dois estiveram juntos no referido hotel de Lisboa,
mas com duas mulheres: uma delas cantora da girlsband Tentações e a outra
relações-públicas de um espaço noturno. Depois de mais uma noite de domingo no
bar mais badalado da altura em Lisboa, o Café da Ponte, o jogador – que nesse
fim de semana não tinha tido jogo – e o cantor combinaram com as duas raparigas
seguirem para o referido hotel.
“O Melão sugeriu que fossem para o Penta porque, como havia
um acordo do hotel com a Warner, que era a editora dos Excesso, só pagavam 10
contos (€50)”, conta-nos uma fonte próxima dos dois. E assim foi. “O Calado e o
Melão seguiram os dois no Porsche do Calado, e elas deviam ter levado um BMW
lilás que o Melão tinha. Só que elas não conseguiram meter o carro a trabalhar
porque aquilo tinha de se dar um jeitinho na ignição”, conta a mesma pessoa. Os
dois amigos esperaram no hall de entrada do hotel, “escondidos na zona onde
havia um piano branco, para que ninguém os visse”.
De volta às docas de Lisboa, e sem conseguirem meter o carro
a trabalhar, Marta e Carla “foram apanhar um táxi para se juntarem aos dois,
que continuavam no hall de entrada”. Finalmente chegaram ao local por volta das
seis e meia da manhã. “Os quatro ainda foram tomar o pequeno-almoço antes de
subirem para os quartos.” Esta seria mais uma história da noite, se o cantor e
o jogador não tivessem sido vistos no hall de entrada. “Foi nessa altura, já
deviam ser umas seis da manhã, que os dois foram vistos no hall do hotel. O
Manuel Serrão escreveu aquela crónica... e o resto da história já se sabe”,
remata a fonte.
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