É quase impossível não associar o nome de José Calado,
de 39 anos, que na década de 90 brilhou ao serviço do Benfica, ao cantor Fernando
Melão, um dos membros da extinta boysband Excesso.
Em outubro de 2000, durante um jogo no Estádio da Luz,
“nasceu” o boato de que o capitão dos “encarnados” tinha uma relação
homossexual com o cantor.
Calado foi gozado em público por centenas de adeptos
e passou a ser conhecido pelo “Capitão Gay”.
Os dias que se seguiram foram de
agonia para Calado, como recorda João Malheiro, antigo diretor de
Comunicação do Benfica e amigo do ex-jogador.
“Foi um pesadelo. Foi
extremamente perturbador para ele, que se sentia muito mal com as acusações.
Lembro-me de ir almoçar com o Calado e das pessoas na rua comentarem e
‘mandarem bocas’ a propósito do Melão”, revela. João Malheiro.
Garante que o
boato não tem qualquer fundamento, mas pode ter comprometido a sua carreira no
futebol. “Ele sempre foi heterossexual. Foi uma invenção estúpida, que
prejudicou a vida pessoal e profissional dele”, conta.
Farto de lidar com este
escândalo, o internacional português deixou o clube da Luz e foi para Espanha,
onde assinou pelo Bétis de Sevilha. Terminou a sua carreira num clube cipriota
e só há cerca de três anos é que regressou a Portugal. Na altura do boato da
relação homossexual, Calado era casado com Carla Lopes, que foi quem o apoiou
naquele momento tão difícil. Segundo um amigo do ex-jogador, eles continuam a
dar-se muito bem. “São muito amigos e têm negócios em comum, entre eles uma
ótica. E não foi aquele falso rumor que os separou”, garante.
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